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Improvecast 17: Entrevista com Bruno Siqueira na Série Experiências Ágeis

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Há pouco mais de um mês eu e minha esposa fomos a uma festa onde encontramos com um velho amigo em comum, **Bruno Siqueira**. Embora o Bruno, minha esposa e eu tenhamos todos formação na área de TI, nós nos conhecemos em outro contexto completamente diferente: a dança de salão. Então, raramente conversamos com o Bruno sobre Informática. Porém, dessa vez acabamos falando um pouco sobre isso e fiquei sabendo que ele tinha saído, há pouco tempo, de uma empresa que implantou [ISO][], [MPS.BR][] e [CMMI][]. Hoje em dia ele trabalha com [Scrum][]. Uma mudança significativa que, obviamente, merecia ser discutida em um novo [Improvecast][p]. ![Foto de Bruno Siqueira](http://blog.improveit.com.br/files/bruno-siqueira.jpg "Bruno Siqueira") [Clavius Tales][up], da [Fortes Informática][fi], falou, no [último podcast][up], sobre a experiência de ter passado pelo [MPS.BR][] e depois abandoná-lo em prol do [XP][]. Dessa vez é o Bruno que conta como foi deixar para traz [ISO][], [MPS.BR][] e [CMMI][]. Atualmente, ele trabalha com [Scrum][] no [Tecgraf][], Grupo de Tecnologia em Computação Gráfica, criado em 1987 em parceria com o [Cenpes][] ([Centro de Pesquisas da Petrobras][Cenpes]). Nessa entrevista, Bruno afirma que aprendeu bastante com os modelos de qualidade, mas depois de ter a oportunidade de trabalhar com [Scrum][], acredita que está obtendo resultados iguais ou superiores ao que tinha antes, porém com maior velocidade e muito menos esforço. Se depender dele, modelos de qualidade, tais como o que ele tinha que usar no passado, permanecerão sendo apenas parte do seu passado. Esses foram alguns dos assuntos tratados no [Improvecast 17][p]: * Você trabalhou durante alguns anos em uma empresa que passou pela implantação da [ISO][], [MPS.BR][] nível F e [CMMI][] nível 3. Na sua opinião, o que motivou a empresa a buscar essas certificações? * Quando você foi trabalhar nessa empresa, qual era o tamanho da equipe de desenvolvimento? * Qual o perfil das pessoas? * Que tipo de projeto vocês estavam fazendo? * Que plataforma de desenvolvimento era utilizada? * Qual foi o primeiro modelo adotado? * Quanto tempo levou a adoção da [ISO][]? * Qual era a participação dos desenvolvedores no que se referia à [ISO][]? * O que é o [TABA][] e para que você o utilizava? * Qual foi o modelo adotado a seguir? * Quanto tempo levou a adoção do [MPS.BR][]? * Qual foi a participação dos desenvolvedores durante o processo de implantação do [MPS.BR][]? * Em que o [MPS.BR][] afetou a vida de vocês? * Em que o [MPS.BR][] contribuiu para a melhoria da qualidade dos sistemas. * Como o [MPS.BR][] afetava a motivação dos desenvolvedores? * Qual a sua visão sobre a avaliação do [MPS.BR][]? O que você observou? * Depois do [MPS.BR][], veio o [CMMI][], certo? * Quanto tempo durou a implantação? * O que você identificou de diferente na implantação do [CMMI][], em relação ao [MPS.BR][]? * Qual a sua visão sobre a avaliação do [CMMI][]? O que você observou? * Quais os benefícios, para a empresa, que você identificou com a implantação desses modelos? * Quais os benefícios, para você, como desenvolvedor? * Como eram tratadas as mudanças nesses modelos? * O avaliador tem que ser um exímio desenvolvedor de software para se tornar um avaliador? * Modelos como o [MPS.BR][] e o [CMMI][] são complexos. Desenvolvimento de software, pela sua natureza, jáé uma atividade bastante complexa. É correto tentar atacar essa complexidade intrínseca com mais complexidade? * Você enxerga alguma situação em que modelos de maturidade como esses sejam realmente válidos? * Recentemente, Marcos Pereira, desenvolvedor de software do Recife, nos concedeu um [depoimento][mp] sobre a implantação do [MPS.BR][] na empresa em que trabalha. Entre outras coisas, ele relatou: * Dezoito meses gastos para obter o nível G. * Pouca ou nenhuma participação dos desenvolvedores. * Dezoito meses com grande preocupação com o processo, muito artefato para alimentar o processo, porém na visão dele, pouca contribuição para desenvolver software melhor. * Outra coisa que ele observou é que quem define o processo não vive as conseqüências dele. * Além disso, quem tem que seguir o processo, conhece pouco dele, portanto, sente dificuldades em propor melhorias. * Ele também relatou que houve alta rotatividade dos desenvolvedores durante a implantação do [MPS.BR][]. Ou seja, o [MPS.BR][], ao menos na empresa dele, não ajudou a reter pessoas. * Dificuldade e lentidão para incorporar mudanças. * Ele se queixou de que o processo não era voltado para tratar do aspecto humano do desenvolvimento. Segundo ele, o objetivo era sempre alimentar o processo, ao invés de alavancar o potencial das pessoas. * Comitê formado por gerentes e pessoas da área de qualidade. Não havia desenvolvedores envolvidos. Pouquíssima participação dos desenvolvedores ao longo da definição do processo. * Burocracia impele as pessoas a não mudarem de rumo. Então, como atingir qualidade? Na [Toyota][], por exemplo, qualidade é obtida através de melhoria contínua, ou seja, milhões de pequenas mudanças sendo feitas continuamente. Mas, que incentivos as pessoas têm para mudar em um ambiente considerado burocrático? * Você também teve essas percepções trabalhando com esses modelos de qualidade? * Por que você saiu da empresa que usava os modelos de qualidade? * Agora que você está no [Tecgraf][], trabalhando com [Scrum][], quais as principais diferenças? * Qual o tamanho das [iterações][cs]? * Vocês têm feito as [reuniões diárias][rd]? * Vocês têm um [quadro com post its][ai]? * Então trata-se de uma equipe autogerenciável, certo? * Lá vocês estão trabalhando com [desenvolvimento orientado a testes][tdd]? * Como é o processo de [integração contínua][ic]? * Na sua opinião, quais são as principais diferenças entre a filosofia por trás do [MPS.BR][] e a das [abordagens ágeis][ma]? * O que mudou com a sua ida para o [Tecgraf][] em termos de satisfação pessoal? * Qual a sua percepção sobre a qualidade do seu trabalho? * Você voltaria a trabalhar na empresa anterior? * Você acha que é necessário ter uma avaliação para se produzir software com qualidade? [Scrum]: http://www.improveit.com.br/scrum [ISO]: http://en.wikipedia.org/wiki/ISO_9001 [MPS.BR]: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mps.br [CMMI]: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cmmi [p]: http://www.improveit.com.br/podcast/improvecast-17-entrevista-bruno-siqueira-experiencias-ageis [XP]: http://www.improveit.com.br/xp [up]: http://blog.improveit.com.br/articles/2007/08/10/improvecast-16-entrevista-clavius-tales-serie-experiencias-ageis [fi]: http://www.fortesinformatica.com.br [Tecgraf]: http://www.tecgraf.puc-rio.br/ [Cenpes]: http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_Tecnologia.html [TABA]: http://ramses.cos.ufrj.br/taba/index.php [mp]: http://blog.improveit.com.br/articles/2007/06/24/depoimento-de-quem-adotou-o-mps-br [Toyota]: http://www.toyota.com [cs]: http://www.improveit.com.br/xp/praticas/ciclo_semanal [rd]: http://www.improveit.com.br/xp/praticas/reuniao_pe [ai]: http://www.improveit.com.br/xp/praticas/ambiente_informativo [tdd]: http://www.improveit.com.br/xp/praticas/tdd [ic]: http://www.improveit.com.br/xp/praticas/integracao [ma]: http://www.improveit.com.br/xp/manifesto_agil

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